Estou fazendo o curso “O Rugido das Runas” (https://sun.eduzz.com/1314531), ministrado pelo Lord A da RedeVamp (https://redevampyrica.com).
Nele estou aprendendo sobre as adulrunas, que são em número
de quinze. Tais adulrunas formam uma estrutura chamada de Cruz Adulrunica,
conforme mostra a figura abaixo:
No eixo vertical da cruz, de baixo para cima, estão as 7 adulrunas: Byrghal, Sun, Idher, Man, Haghal, Kon e Tors.
No eixo horizontal, da esquerda para a direita, estão as 9
adulrunas: Tidher, Redh, Odhin, Nadh, Haghal, Ar, Frey, Ur e Lagher.
Como podem notar, a adulruna Haghal é o cruzamento entre os
braços horizontal e vertical.
Uma das interpretações da Cruz Adulrúnica é que ela
representa a ascensão da alma rumo ao divino. Comecei então a divagar a respeito disso até
chegar a uma interpretação pessoal referente a como as adulrunas da cruz
indicam esse caminho.
O braço vertical indica os sete degraus que devem ser
subidos a fim de proporcionar a ascensão do ser humano do mortal ao divino.
Na base está o estágio atual da grande maioria de humanos
na Terra: Byrghal. Representa o mundo material onde todos estão presos e
regidos pelas leis das 4 dimensões do espaço-tempo (o tempo é considerado a
quarta dimensão). Com a consciência limitada aos sentidos físicos, a grande
maioria navega como cegos nesse grande mundo transitório de ilusões que é o
plano terreno, onde nada é eterno.
O primeiro passo para começar a escalada rumo aos Deuses é
a runa Sun. Ela é o Sol, a luz de nossa intuição que ilumina nossa consciência
com coisas que vão um pouco além do espaço-tempo. É a voz de nosso Eu Interior
nos dizendo que existe um mundo espiritual que é a base de tudo. Seguir essa
voz interior e fortalecer a comunicação com a mesma é o primeiro passo para a
decolagem.
Em seguida temos que aprender a entrar em contato e
assimilar o conhecimento que os Deuses nos transmitem. Para isso temos que
aprender a ouvir. É o que a runa Idher me indica. Ela é o gelo, ou seja, a
completa imobilidade e passividade. Somente na quietude de pensamentos, esvaziando
a mente por completo é que podemos nos tornar, tal qual a runa, um receptáculo
para que possamos receber e ouvir as mensagens divinas.
Tais mensagens divinas estão ao nosso redor, como ondas de
TV, mas nós somos TVs desligadas, indiferentes a todas essas informações, como
se não existissem. Em Sun ligamos a TV, mas não está sintonizada em canal
algum. Percebemos que essas ondas existem, mas não compreendemos direito pois é
só estática que captamos. Idher nos ensina a sintonizar a TV e, quando
finalmente aprendemos e conseguimos fazê-lo, subimos mais um degrau: Man.
Nessa runa estamos com a TV sintonizada e captamos os
programas que nos são transmitidos. Temos então ciência de toda essa informação
que passamos a assimilar. É a união entre o mundo espiritual e material.
Passamos então para a próxima runa, Haghal, a runa do iniciado. É quando então
passamos a praticar esse conhecimento divino, seguindo seus ditames,
manifestando a vontade dos Deuses em nossa vida. Manifestamos o brilho divino
na Terra.
Com isso passamos por novas experiências e adquirimos mais
sabedoria, até passar para a runa logo acima, Kon, onde atingimos a Consciência
Cósmica, ou seja, a consciência do Todo. Nessa fase acredito que não mais estejamos
encarnados, pois tal nível de consciência vai muito além do espaço-tempo e um
corpo material a limitaria. Creio que somente os grandes Avatares encarnam
depois de atingirem esse estágio e, mesmo assim, uma única vez a fim de
realizarem alguma missão muito especial.
Uma vez passado pelas experiências desse nível de evolução,
estaremos aptos a ir para a runa Tors, onde nos tornaremos Deuses junto com os
demais Deuses, vivendo no mundo Divino, participando ativamente na evolução do
próprio Cosmos.
Essa é minha interpretação do eixo vertical, mas também
temos um eixo horizontal, na altura da runa Haghal. Para mim, enquanto o eixo
vertical indica os degraus para a ascensão, o eixo horizontal nos esclarece
como ocorrem nossas experiências no plano terreno a fim de que possamos
adquirir sabedoria suficiente para subir os degraus da evolução. O eixo
horizontal nos indica que o espaço-tempo é o mundo da dualidade, pois ele é
formado por uma runa central, Haghal, que também pertence ao eixo vertical. Tal
runa central, que representa o eixo vertical, está cercada por 4 pares de
runas, sendo que cada par tem uma runa a esquerda e outra a direita de Haghal.
Além disso, as runas que formam cada par possuem qualidades opostas.
Isso significa que enquanto encarnados estaremos sempre
divididos pela dualidade e seremos jogados de um lado para o outro até
aprendermos a manter o equilíbrio, até aprendermos gradativamente a conciliar
os opostos. Ao conciliar os opostos algo novo surge, uma nova condição se
manifesta decorrente dessa união, algo que nos impulsiona para cima, da mesma
forma que o vento que se opõe ao avanço do avião, ao se unir com o mesmo
passando pelas suas asas, gera uma terceira condição que se manifesta através
de uma força de ascensão, a qual impulsiona o avião para cima.
O mundo da dualidade é o plano material. A partir do
momento em que conseguimos nos libertar da dualidade, não mais encarnamos, pois
nossa compreensão estará além do espaço-tempo. Por isso que considero que
aqueles que alcançaram a Consciência Cósmica não mais encarnam, pois a runa
Kon, que representa esse estágio, está acima do eixo horizontal.
As duas primeiras runas complementares do eixo horizontal,
que estão logo ao lado de Haghal, são Nadh, a restrição, e Ar, a glória e a
honra. Isso nos mostra que a vida é feita de obstáculos os quais temos que
superar para evoluirmos. A runa Ar nos indica que não precisamos nos
desesperar, pois nenhum obstáculo e nenhuma restrição são permanentes, se
agirmos com honra. Tão logo superamos o obstáculo, experimentamos a glória e
mais uma lição foi aprendida. Mas logo outros obstáculos para superarmos irão
surgir, a fim de que aprendamos novas lições e, dessa forma, darmos mais um
passo no caminho da evolução.
As próximas runas são Odhin, que é a alma, a mente, a
inspiração, e a runa Frey, que é a prosperidade, a matéria, a sexualidade. Isso
nos indica que somos corpo e alma e, portanto, temos que dar atenção aos dois.
Temos que, através da mente, nos desenvolvermos espiritualmente, mas ao mesmo
tempo, temos que cuidar do corpo e desfrutarmos dos prazeres terrenos. Temos
que desfrutar do êxtase espiritual e, ao mesmo tempo, dos prazeres da carne,
pois somos seres duais, se esquecermos um dos dois, estaremos incompletos
enquanto no mundo do espaço-tempo.
As próximas runas são Redh, a viagem, o caminhar, o movimento,
e Ur, a estabilidade. Isso significa que temos que nos pôr em movimento,
trabalhando para realizarmos nossos intentos. Mas não podemos estar o tempo
todo trabalhando. Ao atingirmos nosso intento temos que parar para descansar,
desfrutando daquilo que já conquistamos. Uma vez passado essa fase, temos que
nos por novamente em movimento, sair de nossa zona de conforto, caso contrário
iremos ficar estagnados. Não podemos ser viciados em trabalho, da mesma forma
que não podemos apenas ficar desfrutando a vida. A evolução não se dá apenas na
horizontal, no descanso, mas também não se dá na vertical, o movimento puro. A
evolução é uma espiral ascendente, é a união do vertical com o horizontal.
E finalmente temos as runas Tidher, que indica que tudo tem
seu tempo para acontecer, e a runa Lagher, da água, do subconsciente, onde tudo
já existe em potencial. Isso nos indica que temos que planejar o que queremos,
pois ao planejarmos já criamos o que queremos em potencial. Tudo o que existe
existiu antes em pensamento, pois nada pode se manifestar que não tenha antes
existido no mundo mental como um potencial a se manifestar. Os sonhos são
importantes, pois eles plantam as sementes do que poderá germinar no futuro.
Mas não basta sonhar ou apenas planejar. Temos que nos colocar em movimento,
trabalhando para realizar aquilo que está feito no plano mental e, no momento
certo, o que planejamos irá se manifestar como algo concreto nesse mundo.
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